sábado, 6 de setembro de 2008

Perseguição contra Cristãos

O interessante é que mesmo após a morte e ressureição de Jesus os cristãos continuam anunciando o Evangelho e sendo perseguindos.Veja o que o diz este site:
www.audacia.org
Há pessoas cujo estilo de vida incomoda outras pessoas. Pode ser porque deixam a sua terra e partem para outras paragens longínquas, ou então porque optam por viver e trabalhar entre os pobres, ou, ainda, porque denunciam os que enriquecem à custa de injustiças e aqueles que fazem a guerra com a finalidade de aumentar o seu poder. Entre estas pessoas desconcertantes ocupam um lugar de relevo os missionários: padres, irmãs, casais e solteiros.

Todos os missionários vibram com o seu modo de vida. Decidiram pôr as suas energias ao serviço do anúncio do Evangelho. E realizam esta tarefa até às últimas consequências.
Todos os anos há missionários que são mortos em terra de missão. Não fogem nos momentos de perigo. Antes, enfrentam aqueles que os matam com serenidade e com sentimentos de perdão. Porque entregam tudo, até a vida, são contados entre os mártires da Igreja.
Nos últimos cem anos, 22 missionários portugueses foram martirizados nas missões: 12 em Angola, 8 em Moçambique, 1 no Brasil e 1 em Espanha.
Em Angola, logo depois do Acordo de Alvor (1975), rebentou a guerra civil, que atingiu as populações indefesas. Os missionários permaneceram com o povo sofredor e experimentaram as consequências do seu altruísmo.
O Irmão Artur Paredes, da Sociedade Missionária Portuguesa, natural deBaraçal (Sabugal), foi com um colega celebrar a Epifania a Conda, vila que foi atacada violentamente pelos rebeldes. Ao tentar socorrer os feridos, ele foi morto pelas balas. Também da Sociedade Missionária, o padre Manuel Armindo de Lima, de Chaviães (Viana do Castelo), caiu numa emboscada armada por pistoleiros ao serviço de forças políticas.
Os espiritanos foram os mais atingidos. O Irmão Afonso Rodrigues, o «irmão faz-tudo», que, aconselhado a sair de Caconda, respondeu: «Não, daqui não saio!». Foi morto pelas balas dos assaltantes. Era natural de Vela (Guarda). O padre José Silva Pereira, nascido em S. Julião do Freixo (Ponte de Lima), foi encontrado morto à facada a escassos metros de casa da missão de Munhino. Na Bela Vista, o padre Adélio Ribeiro Lopes, de Areias de Vilar (Barcelos), foi raptado a 13 de Julho de 1976 e não se sabe ao certo a data da morte. E o padre Abílio Guerra, natural de Válega (Ovar), foi morto à porta da casa que é a sede dos espiri-tanos em Angola num ataque premeditado. Apresentava sinais de tortura e ferimentos profundos na cabeça.
Na diocese de Menongue, foi morta também a leiga missionária Dilar, natural de Vila da Feira.
As irmãs missionárias, que fazem tanto bem na assistência humana e ao serviço das paróquias, não escaparam à fúria assassina. A Irmã Maria das Dores Mendes, nascida em Salgueirais (Guarda), das Doroteias, caiu numa emboscada na estrada de Benguela. Com ela faleceu também a irmã Maria Celeste Abreu Gonçalves, natural de Cela (Chaves), pertencente às Irmãs do Amor de Deus. A Irmã Maria de Lourdes Aguiar, de Santa Maria do Freixo (Porto), das Teresianas, foi vítima de um assalto à missão de Canhe (Huambo). A Irmã Maria de Oliveira, natural de S. Mamede de Vermil (Guimarães), das Franciscanas Missionárias de Maria, foi raptada e morta no dia seguinte. E a espiritana Irmã Maria Joaquim, de Castelões (Tondela), achava que devia socorrer a qualquer custo os feridos da guerra. Morreu vítima dos bombardeamentos no Huambo.
Também em Moçambique a transição do colonialismo para a independência foi marcada por lutas tribais e ideológicas. E, tal como em Angola, a Igreja que está ao serviço do povo, teve as suas vítimas.
A Sociedade Missionária Portuguesa conta três missionários mortos: o padre Alírio Baptista, nascido em Calvão (Vagos), caiu vítima de uma emboscada na estrada de Nampula; o padre António Rocha, de Escariz (Arouca), com apenas 29 anos, morreu numa emboscada na estrada de Pemba. E, em 1991, foi assassinado à machadada o padre Manuel Joaquim Cristóvão, natural de Corgas (Proença-a-Nova).
Entre os jesuítas, conta-se o padre Sílvio Alves Moreira, natural de Rio Meão (Vila da Feira), e o padre João de Deus Gonçalves Kamtedza, de Tete, assassinados na missão de Lifidzi.
Os franciscanos contam dois mártires: o Irmão Francisco do Nascimento, de Valpaços, foi vitimado por uma mina, e o padre Frederico Samuel, de Maxixe, foi abatido por assaltantes perto de Maputo.
As Irmãs do Precioso Sangue contam uma mártir: Irmã Mª Lurdes Gonçalves Granado, de Escalhão (Castelo Rodrigo), vítima de emboscada.
No Brasil, o redentorista padre José Maria Prada, de Parâmio (Bragança), foi assassinado na paróquia de Salgueiro, pelo jovem que lhe pedira que lhe anulasse o casamento religioso.
Em Espanha, durante a Guerra Civil (1936-1939), foi fuzilado o irmão Mário Félix, dos Irmãos das Escolas Católicas, natural de Bouro (Braga). O motivo da sua morte foi: ser membro de um instituto religioso.
Seria longo descrever as circunstâncias da morte de cada um. Mas de uma coisa estamos certos: a fidelidade dos mártires até à morte, de modo particular a violenta, testemunha que Deus que nunca abandona o seu povo e de que não há maior felicidade do que dar a vida pelos outros.

Isto no passado de apenas cem anos, mas veja agora este outro site o que diz:

Cristãos em Laos são ordenados a renunciar sua fé


Saiba mais sobre a Igreja Perseguida no Laos
LAOS (8º) - O chefe do vilarejo de Boukham, na província de Savannakhet, ordenou que famílias de três cristãos presos assinassem documentos nos quais renunciariam à fé. O Grupo de Direitos Humanos pela Liberdade Religiosa em Laos (HRWLRF, sigla em inglês) noticiou que os membros da família se recusaram.Na provincial de Borikhamxay, o governo continua a pressionar 22 famílias cristãs, incluindo 150 pessoas do vilarejo de Toongpankham que se recusaram a desistir do cristianismo. As autoridades do vilarejo destruíram a igreja em janeiro, e, em meados de agosto, molestaram membros da igreja por não se reunirem adequadamente para o culto.No incidente do vilarejo de Boukham, na província de Savannakhet, o chefe convocou as famílias de dois cristãos presos, identificados pelos nomes de Boot e Khamsavan, e ordenou que viajassem à estação policial onde os dois eram mantidos, para assinar o certificado de renúncia de sua fé; os membros da família se recusaram, de acordo com o HRWLRF. A polícia deteve Boot e Khamsavan, juntamente com o seu pastor, Sompong, em 3 de agosto. Os membros da família viajaram à estação policial em 24 de agosto para visitar Boot, Khamsavan e Sompong. Quando chegaram à cela, os oficiais apertaram as algemas e as travessas de madeira, comprimindo as mãos e pés dos prisioneiros, e causando severa dor.“Essas são as conseqüências de não assinar os documentos para renunciar à fé”, um policial disse aos visitantes. “Nós já demos a vocês três oportunidades para fazê-lo, mas vocês se recusaram”.No dia 25 de agosto, depois que os visitantes retornaram à suas casas, o chefe do vilarejo ordenou que Boot e Khamsavan fosse postos em liberdade por meio de fiança, mas disse que Sompong não seria libertado, já que a sua punição por liderar a igreja deveria ser “prisão perpétua”.Tradução: Luis Felipe Carrijo Silva
www.portasabertas.org.br/notícias

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